EM MINHA TERRA, SE FAZ POLÍTICA ASSIM!
Já participei de política como candidato a vereador e fui secretário municipal em Jardim de Angicos – RN. Porém, não tive êxito em ambos, pois não fui capaz de fazer o que alguns amigos me incentivava.
Ouvia sempre eles dizer: “para ter sucesso na política, a pessoa deve ser sem vergonha, desonesta, prometer, enganar, mentir, roubar…”. Como não sou capaz de agir assim, por duas vezes que ali fui secretário entreguei o cargo, em um, não passei 02 anos, em outro, 08 meses.
O interessante nisso é que, eu procurava sempre está do lado de pessoas que se dizia honesta, mas esquecia de que eles também eram políticos!
Em 2010, assumi a presidência de um partido político local, o PSDB, pois sonhava em dá maior contribuição ao município, dispondo meu nome para disputar as eleições majoritárias em 2012. Naquele momento, pensava em permanecer unido àqueles que juravam lutar por um Jardim melhor.
Em primeiro momento, junto com os membros do citado partido, elaboramos e aprovamos um Plano de Governo Municipal, objetivando lutar e consolidar grandes sonhos da população que, a muito, tem sido enganada. Essa minha iniciativa fez despertar os “verdadeiros políticos” que ali embernavam.
Naquele momento, já estava em campo também com a ideia de viabilizar e pleitear o cargo de prefeito, o vereador e advogado, Victor Teixeira de Vasconcelos. Um rapaz inteligente, honesto, organizado, que, após a minha iniciativa em elaborar o Plano de Governo, montou uma equipe e passou a visitar as comunidades colhendo informações para elaborar o seu.
Como todos nós fazíamos parte da oposição, já que o atual prefeito não faz uma boa administração, qualquer um que tivesse “bons argumentos” poderia tomar a dianteira frente as intenções de votos.
Por outro lado, quem sabe por ingenuidade minha, por confiar demais nos que se diz meu amigo, tudo que eu fazia ou pensava em fazer, participava ao professor Sezimar, sem imaginar que despertava sua fértil inteligência. Mesmo dizendo que apoiava minhas intenções, por trás tramava lançar sua irmã, Suely, como candidata a prefeitura, enquanto ela relutava veementemente em jamais sair, pois seu sogro, Paulo Amaro, seria o candidato da situação. Não saía bem para ela e seu esposo, filho de Paulo, ficar contra ele. Porém, os argumentos do professor falaram mais alto.
Claro, sabemos que todos nós temos os mesmos direitos, porque não ela? A questão em tela é a covardia, a desonestidade, pois não concordo que alguém para realizar seus sonhos seja preciso destruir os outros. E esse professor foi capaz, começando comigo até alcançar Dr. Victor. Vejamos.
O ápice de sua ousadia se dá em 16 de julho de 2011, quando ao saber da reunião que o PSDB, por minha direção, ia fazer para aprovar o seu Plano de Governo Municipal. Nesta data, ele consegue, às pressas, reunir sua família, munido de uma pesquisa que mandou fazer, favorecendo sua irmã, graças às propagandas desenfreada que ele fazia em seu blog a mais de 06 meses, aguçando o interesse pela deliberação familiar a favor.
Naquele dia, tinha eu contratado um ônibus para levar os filiados do Partido à reunião na Câmara Municipal, quando o telefone do vice-presidente de nosso partido, o qual estava ao meu lado e é primo do professor, toca: o objetivo é dá em primeira mão a notícia que Suely tinha decidido participar das eleições do ano seguinte. Até ai, aparentemente, tudo bem! O problema vem depois.
Com esse aval, naquele momento senti a malícia do professor que, de então, maquina neutralizar-me completamente. De imediato, já com o vice-presidente na mão, vai as principais bases do nosso partido a convencê-los que, Vanjo não mais seria candidato, pois não tinha dinheiro para bancar uma campanha, eles sim, tinham, inclusive de ajudá-los. Nisso, consegue convencer aqueles de maior potencial de serem candidatos do partido. Enquanto eu, como não tenho interesse de prejudicar ninguém, os atendi por recado em telefone para desfilá-los às pressas, caso contrário não conseguiam ser candidatos.
Cansado, em 08 de março de 2012, o vereador Victor entrega os pontos: alia-se a quem procurou eliminar ele e eu, e conseguiu. Claro que, conforme noticia a ferramenta de propaganda eleitoral antecipada, o vereador fez suas exigências, inclusive para 2016. Como não sei negociar o que não me pertence e nem tê-los acompanhado, pois achei por bem acompanhar Paulo Amaro, passei a ser estigmatizado pelos correligionários do professor, em seu blog, inclusive expondo a público que eu não acredito na existência de Deus.
Quem não sabe da missa um terço, diz: porque você desistiu de sua candidatura? Ora meus conterrâneos, eu não sou político, se fosse, teria organizado um partido com meus familiares e pessoas que pudesse manipular; então eu seria candidato ao que quisesse. Quando eu pensei em constitui-lo, imaginei pôr pessoas que pudesse ter opinião própria. Pois bem, como não sou político e todos nós éramos oposição, firmei minhas bases com pessoas de minha comunidade, infelizmente, quase todos da família do professor. E os que não eram; a maioria aderiu ao grupo que diz ter dinheiro para bancar e ganhar a eleição. Será que essas pessoas aprovariam a minha pretensão? Nunca. Eu sou pobre.
Dos comentários que recebo sobre minha decisão de não votar nessas pessoas, uma disse: “Pensei que, uma pessoa tão culta e inteligente soubesse identificar quando uma união é para o bem de muitos.” E disse outra: Uma pessoa com a sua inteligência se corrompe ao governo sujo desses.”
Ora meus amigos e amigas que ainda não entendeu quais intenções existem ai na oposição, obrigado por me achar inteligente. Porém, digo que, inteligente é aquele que não enxerga apenas os pés, que consegue olhar para frete. Eu estou preocupado com quem quer entrar, pois provaram a mim do que são capazes, e não com quem vai sair! Tenho plena consciência de que não é o atual prefeito quem vai governar Jardim a partir de janeiro de 2013. Por não ter a capacidade de olhar para o futuro é que muitos de nós temos erado na hora de votar.
O que todos nós precisamos é nos indagar:
- O que se esperar de alguém que é capaz de destruir famílias, amizades? Será que o faz para ajudar o povo, sem ambição de poder?
- Se uma pessoa afirma que sua decisão é para o “bem de Jardim”, porque somente se decidiu ao ver uma pesquisa que podia lhes apontar possível vitória contra seu próprio sogro? Será mesmo que ai não há ambição por poder? Onde fica a família neste momento, perde-se o valor? Ou seu sogro não seria capaz de administrar e muito bem, como já fez?
- Será que a oposição não já tinha candidatos, ou esses não seria capaz de governar Jardim? Porque razão desestabilizá-los, se não por ambição de poder?
Esses são os verdadeiros políticos que o povo gosta, e eu, repudio.
Estejam avisados.
Abraço.
João Evangelista Romão.